Johnaider, uma vítima precoce do mal de Alzheimer. |
Frequentemente as pessoas associam o mal de Alzheimer com uma imagem de pessoas idosas, de idade já avançada. Existe uma explicação para isso, já que essa doença comumente é mais grave e severa em um período tardio da vida do individuo afetado. Apesar de tudo, essa atitude acaba por ser errônea, a exemplo de uma família colombiana, onde o número de membros ultrapassa os 5mil e a quantidade de afetados em um período breve de suas vidas chega a 50%.
Johnhaider é membro dessa família, com apenas 53 anos encontra-se no ultimo estágio da doença. Realmente seu caso surpreende, já que normalmente as pessoas atingem essa fase aos 65 anos ou mais. Quem registrou o caso foi o médico Francisco Lopera, um neurologista da Universidade de Antioquia, em Medellín: "Vi que havia três gerações afetadas e que, em cada geração, a metade das crianças era afetada. Isso era hereditário". Toda essa anomalia é causada por uma mutação genética nomeada de “paisa”, nome do povo da região de Medellín.
Johnhaider é membro dessa família, com apenas 53 anos encontra-se no ultimo estágio da doença. Realmente seu caso surpreende, já que normalmente as pessoas atingem essa fase aos 65 anos ou mais. Quem registrou o caso foi o médico Francisco Lopera, um neurologista da Universidade de Antioquia, em Medellín: "Vi que havia três gerações afetadas e que, em cada geração, a metade das crianças era afetada. Isso era hereditário". Toda essa anomalia é causada por uma mutação genética nomeada de “paisa”, nome do povo da região de Medellín.
A família está sendo assistida por cientistas do Banner Institute, que testarão drogas criadas para atacar a placa neural que se acumula nos cérebros de todos os pacientes com Alzheimer, resultante de uma disfunção que leva o organismo a produzir uma proteína chamada amilóide, já descrita aqui no blog (Terapia Genética e o Alzheimer). Entretanto, não se sabe ainda se a placa amilóide é causa ou efeito da doença. A esperança é de que os medicamentos consigam interromper o desenvolvimento dessas placas, mesmo que haja a possibilidade de que a família continue a desenvolver a doença, segundo Joseph Arboleda, da Harvard University.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2011/05/110519_alzheimer_familia_colombia_mv.shtml
Postado por Lucas Ugliara
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